Pesquisadores da Universidade Charles Darwin, na Austrália, descobriram que o pequenino (e carismático) Petauro-do-Açúcar (Petaurus Breviceps) está em maior risco de extinção do que se pensava, principalmente após incêndios que devastaram o sudeste australiano entre 2019 e 2020. Em um estudo, publicado em julho no Zoological Journal of the Linnean Society, os cientistas afirmam que existem três espécies do mamífero, e não apenas uma, como se acreditava anteriormente. E isso é preocupante.
Segundo os especialistas, a pesquisa teve início quando uma investigação anterior sobre a genética desses animais levantou questões sobre a identidade do petauro (também chamado de planador) encontrado na região norte da Austrália. Eles analisaram um espécime de pelo menos 150 anos presente no Museu de História Natural de Londres, na Inglaterra, e também avaliaram mais de 300 petauros vivos em diferentes regiões australianas — e aí veio a surpresa.
O estudo apontou diferenças cruciais entre os animais, levando os cientistas a reclassificarem os Petauros em três espécies diferentes: Petauro-do-Açúcar (Petaurus Breviceps), o Petauro-de-Savana (Petaurus Ariel) e o Petauro-de-Kreft (Petaurus Notatus). O Petauro-do-Açúcar e o Petauro-de-Kreft se parecem e podem coexistir em algumas áreas do sudeste da Austrália.
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A descoberta, entretanto, está atrelada a uma triste notícia: com a nova classificação, os cientistas perceberam que existem muito menos Petaurus Breviceps do que se acreditava. Quando consideradas como uma espécie, os Petauros-do-Açúcar eram considerados difundidos e abundantes, e classificados como menos preocupante para o risco de extinção. A distinção dessas três espécies significou uma distribuição substancialmente reduzida dos Petauros-do-Açúcar, tornando essa espécie vulnerável à destruição de habitats em larga escala.
Um exemplo de destruição recente foram os incêndios florestais que devastaram o sudeste australiano entre 2019 e 2020, que provavelmente afetaram substancialmente a vida destes animaizinhos. De acordo com a pesquisadora, o fogo afetou regiões onde os petauros constumam viver, mantando-os ou prejudicando seus hábitos.
Outro estudo recente, conduzido também por pesquisadores da Universidade Charles Darwin, estimou que a espécie sofreu queda populacional de 35% nas últimas três décadas. É exatamente por isso que medidas de preservação são tão importantes, assim como mais estudos sobre os planadores. Isso permitiu avaliar efetivamente o status de conservação de cada espécie e os esforços de manejo necessários para garantir sua proteção diante de um futuro incerto.
Uma equipe de cientistas da Universidade Charles Darwin, na Austrália, identificou duas novas espécies de planadores do açúcar, depois que um estudo revelou que a criatura de aparência adorável é na verdade três espécies distintas, tanto genética quanto fisicamente.
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Infelizmente, esta nova descoberta tem um aspecto preocupante para eles, porque significa que os planadores do açúcar podem estar ainda mais ameaçados do que se pensava anteriormente, especialmente depois dos incêndios florestais que devastaram o sudeste da Austrália no verão passado.
Os especialistas procuraram diferenças genéticas e morfológicas importantes em mais de 300 espécimes vivos e preservados de coleções australianas, descobrindo que existem pelo menos três espécies distintas: o planador do açúcar (Petaurus Breviceps), o Planador da Savana (Petaurus Ariel) e o Planador de Kreft ( Petaurusnotatus).
Esses animais são marsupiais planadores noturnos do tamanho de uma mão que podem ser encontrados na Austrália, na Nova Guiné e em algumas ilhas da Indonésia. Seu nome vem de seu gosto por néctar doce e de sua capacidade de deslizar pelo ar usando a membrana semelhante a um pára-quedas entre seus membros, como um esquilo ninja.
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O novo Planador da Savana parece uma versão muito menor e as duas espécies restantes , o planador do açúcar e o Planador de Kreft, parecem bastante semelhantes à primeira vista, embora tenham características genéticas diferentes o suficiente para serem definidas como duas espécies distintas.
A distinção destas três espécies representa uma distribuição substancialmente reduzida para o planador do açúcar, tornando essa espécie vulnerável à destruição em grande escala do habitat.
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