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Otócion - Raposa Orelhas de Morcego

Otócion - Raposa Orelhas de Morcego

O Otócion ou Raposa-Orelhas-de-Morcego (Otocyon megalotis) é um mamífero canídeo nativo da África. É a única espécie viva do gênero Otocyon e considerada uma espécie de canídeo basal. Registros fósseis mostram que este canídeo apareceu pela primeira vez durante o Pleistoceno Médio.

O nome comum Raposa Orelhas de Morcego  foi dado devido às suas orelhas grandes, que desempenham um papel na termorregulação, o morcego referido é possivelmente o Morcego Nycteris Thebaica, que é abundante na sub-região e tem orelhas muito grandes.

Mamífero carnívoro da família dos canídeos é pequeno e se caracteriza por ter patas longas e orelhas grandes. Neste artigo, vamos te contar mais detalhes e falar sobre as técnicas de caça da raposa-orelhas-de-morcego.

Características da Raposa Orelhas de Morcego

Trata-se de um dos menores canídeos da família, pois mede no máximo 70 centímetros de altura e pesa cerca de três quilos.

Chama a atenção pelas suas orelhas grandes, que podem ser do mesmo tamanho que a cabeça, e também pelas suas patas longas, que se ‘descolam’ bastante do chão e permitem que ela caminhe pelas pastagens sem problemas.

A pelagem da Raposa Orelhas de Morcego  é curta, com exceção da cauda. Quanto à coloração, é principalmente marrom acinzentada com ‘bordas’ pretas. O rosto e a garganta são mais claros.

Habitat da Raposa Orelhas de Morcego

Há dois núcleos populacionais da Raposa Orelhas de Morcego, ambos na África. O primeiro está localizado no leste do continente – entre a Somália e a Tanzânia – e o segundo está ao sul, principalmente em Angola. Preferem savanas, estepes e semidesertos, lugares bastante secos e quentes.

Comportamento e reprodução da Raposa Orelhas de Morcego

Trata-se de uma espécie monogâmica, ou seja, que forma casais para a vida toda. É normal ver os ‘cônjuges’ com a última ninhada, geralmente composta por seis filhotes.

O casal se encarrega de escavar uma caverna ou toca subterrânea após a época de acasalamento ou, também, pode usar um esconderijo abandonado por outro animal.

A gestação dura dois meses e os filhotes são amamentados durante 15 semanas. Nessa fase, o pai assume a maior parte dos cuidados, incluindo a higiene, a defesa, o acompanhamento, o transporte e o abrigo.

Quanto aos seus comportamentos ‘gerais’, a Raposa Orelhas de Morcego é principalmente noturna no inverno e diurna durante o verão. Essa espécie é bastante social e se ‘reúne’ com outras famílias para brincar, descansar e comer em comunidade… assim como para se proteger de predadores.

Técnica de caça

A técnica de caça da Raposa Orelhas de Morcego é realmente curiosa e nos permite entender porque cada espécie é dotada de certas características físicas.

No caso desse canídeo, são as orelhas compridas que permitem a localização de pequenos invertebrados – formigas, gafanhotos, cupins ou grilos – que são a base da sua dieta. 

Uma vez que eles são encontrados, ela usa as suas longas patas dianteiras para cavar buracos em alta velocidade. O formato da boca e do focinho também ajuda nessa tarefa: ela possui 50 dentes afiados. 

Além disso, ela também possui uma mandíbula ‘especial’ que lhe permite mastigar cinco vezes por segundo. Não há inseto que possa escapar antes de ser triturado.

Vale a pena destacar que, embora possam ‘caçar’ em grupos, procurando colônias de cupins, elas não competem entre si pela comida porque não têm um instinto de territorialidade e são altamente sociáveis.

Assim, quando um espécime encontra comida, ele satisfaz o seu apetite e, ao terminar, dá lugar a outro para que continue aproveitando a mesma fonte de alimento.

Sem dúvida, a Raposa Orelhas de Morcego é uma espécie bastante curiosa e diferente do que podemos pensar de um canídeo em termos de hábitos alimentares e comportamentais.

Quati de Nariz Branco - Nasua Narica

Quati de Nariz Branco - Nasua Narica

Mamífero plantígrado americano, da família dos Procionídeos, apresenta pelagem parda ou acastanhada, com mancha branca na extremidade do focinho, quati-pardo.

O quati, ou coati, é um mamífero da família do guaxinim. Ele é encontrado em florestas tropicais, desde o Panamá até o norte da Argentina, inclusive no Brasil.

Possui cauda longa e anelada e nariz comprido. A cor da pelagem varia do cinza-amarelado ao avermelhado. Ele mede aproximadamente 70 centímetros e pesa de 4,5 a 7 quilos. É onívoro, ou seja, alimenta-se de produtos de origem vegetal e animal. Come frutos, ovos, minhocas e insetos, e suas garras afiadas o ajudam a encontrar a comida escavando o solo.

As fêmeas e os jovens andam em bandos; já os machos adultos preferem viver sozinhos.

Os quatis dormem no alto das árvores, nas quais podem subir facilmente devido ao formato das patas, parecidas com as dos ursos. Preferem o dia à noite. Causam estragos quando invadem galinheiros e milharais em busca de comida.

Existem quatro espécies de quati: quati-mundi, quati-de-cozumel e quati-da-ilha.

Aparência

As características principais do quati de nariz branco são seu nariz comprido e achatado e suas cauda longa com seis a sete faixas de cor contrastante. Sua pelagem é geralmente castanha, marrom ou amarelada. Apresenta uma máscara escura nos olhos, focinho e queixo. A garganta é cinza-claro. Eles medem de 110 a 120 cm, dos quais metade é a cauda. Seu peso é de 5 a 9 kg.

Distribuição geográfica

Os quatis são exclusivos das Américas, sendo encontrado desde o estado do Arizona, nos Estados Unidos, até o Panamá. Eles vive em bosques úmidos e áreas florestadas.

Dieta

Os quatis se alimentam preferencialmente de frutas e insetos, mas podem ocasionalmente comer pequenos vertebrados como ratos, lagartos e rãs.

Reprodução

Durante a época do acasalamento, um único macho se aproxima do bando de fêmeas e copula com todas. A gestação dura 11 semanas e dois a sete filhotes são paridos em um ninho em uma árvore.

Após algumas semanas mãe e filhotes passam a conviver novamente com o bando. Ao atingir dois anos de idade, os machos se desgarram, passando a viver solitários.

Hábitos

O bando de quatis chega até 20 membros, constituídos somente por fêmeas e jovens machos. Os animais são extremamente sociais, cuidando mutuamente de sua higiene.

A espécie tem hábitos diurnos na vida selvagem, mas em lugares urbanizados passa a ter hábitos noturnos e se alimentar de lixo doméstico.

Duiker de Dorso Amarelo - Cephalophus Silvicultor

Duiker de Dorso Amarelo - Cephalophus Silvicultor

O Duiker de Dorso Amarelo (Cephalophus silvicultor) é um antílope que habita a floresta na ordem Artiodactyla da família Bovidae. Os Duikers de dorso amarelo são os mais amplamente distribuídos de todos os Duikers. Eles são encontrados principalmente na África Central e Ocidental, variando do Senegal ao Oeste de Uganda, possivelmente com alguns na Gâmbia. Seu alcance também se estende ao sul em Ruanda, Burundi, Zaire e a maior parte da Zâmbia.

O Muntual ou Muntum, também chamado Cabra-do-Mato-Grande, é um antílope encorpado encontrado na África ocidental e central.

Quatro subespécies descritas são:

Cephalophus silvicultor curticeps Grubb e Groves, 2001
Cephalophus silvicultor longiceps Gray, 1865
Cephalophus silvicultor ruficrista Bocage, 1869
Cephalophus silvicultor silvicultor (Afzelius, 1815)

Os Duikers são as espécies mais caçadas nas florestas da África Ocidental e Central. Não é apenas uma fonte vital de alimento para as pessoas que vivem perto de seus habitats, mas também uma fonte vital de renda. A natureza voadora e fácil de assustar do animal faz com que o Duiker de Dorso Amarelo congele à luz de tochas, o que os torna muito fáceis de caçar à noite. Quando o animal é atordoado pela luz de uma tocha, os caçadores quase podem andar até ele. Isso coloca o Duiker de Dorso Amarelo e seus parentes em grande risco de caça excessiva. Alguns cientistas projetam que até o ano 2020 eles podem estar em sério risco. 

A IUCN atualmente coloca o status do Duiker de Dorso Amarelo em quase ameaçado, mas se as tendências atuais continuarem, "a distribuição do Duiker de Dorso Amarelo se tornará cada vez mais fragmentada e seu status eventualmente ficará ameaçado." Pensa-se que o Duiker de Dorso Amarelo pode já estar localmente extinto no Setor Oban do Parque Nacional Cross River na região de Oban Hills na Nigéria. 

A perda desta espécie pode ter muitos impactos devido às inúmeras responsabilidades ecológicas do Duiker de Dorso Amarelo. Eles não apenas constituem a principal fonte de alimento para muitos povos indígenas, mas também atuam como agentes de dispersão de sementes para várias plantas e itens de presa para muitos carnívoros.

Mabeco - Lycaon Pictus

Mabeco - Lycaon Pictus

O Mabeco (Lycaon pictus) também conhecido como Cão-Selvagem-Africano ou Cão-Caçador-Africano é um canídeo típico da África que vive em zonas de savana e vegetação esparsa. A espécie já foi comum em toda a África subsaariana (exceto em áreas de floresta tropical ou densa e zonas desérticas). A sua distribuição geográfica atual limita-se ao sul da África especialmente em Namíbia, Zimbábue, Zâmbia, Botswana e sul da África Oriental na Tanzânia e norte de Moçambique. É uma espécie ameaçada de extinção principalmente pela fragmentação do habitat, que aumenta os conflitos com humanos, como perseguição por criadores de gado, acidentes em estradas, doenças de animais domésticos. Como agravante, a espécie naturalmente ocorre em baixas densidades populacionais, mesmo em áreas bem preservadas. A população é estimada em 6.600 por toda a África, com cerca de 1.400 indivíduos maduros.

É um animal altamente social, passando a maior parte de sua vida em alcateias controladas por um casal alfa, que detêm os direitos de reprodução. Realizam suas atividades em grupo, abatendo grandes animais com trabalho em equipe. Essas alcateias possuem geralmente 7 a 15 indivíduos, chegando a 40. Possuem hierarquias separadas entre os sexos e maior número de machos que fêmeas. O comportamento dentro da alcateia é geralmente pacífico e os confrontos geralmente imitam-se a disputa de fêmeas pela reprodução. Animais doentes ou feridos são protegidos e cuidados pelo grupo. As caças também são divididas entre todos os membros e os filhotes possuem privilégios e prioridade na alimentação. O hábito de regurgitar a comida para outros membros é um dos mais marcantes da espécie e está intrinsecamente relacionado com interações sociais do grupo.

A força deles reside na unidade da matilha e em sua ferocidade. A matilha caça sob a direção de um líder, e divide-se em dois grupos à medida que se aproxima da presa. o primeiro grupo troca continuamente de líder (para que haja sempre caçadores descansados na frente) e força a vítima para uma emboscada armada pelo segundo grupo.

Os Mabecos são pequenos, magros e não são muito rápidos. Mas seu ataque é bem organizado e conseguem pegar Antílopes, Gazelas, Zebras e Gnus – bichos esses que são capazes de escapar de predadores maiores.

Os Mabecos já foram vistos espantando Leões. São uma espécie de Cachorro-Hiena. Sua época de acasalamento é em novembro. O Mabeco macho fica com a fêmea até a primavera, quando os filhotes que freqüentemente são criados pela matilha em comum, podem participar das caçadas.

Tarsius

Tarsius


Os Tarsius | Tarsier (Tarsiidae), qualquer uma das cerca de 13 espécies de pequenos primatas saltadores encontrados apenas em várias ilhas do sudeste da Ásia , incluindo as Filipinas. Os Tarsius são intermediários na forma entre os Lêmures e os Macacos, medindo apenas cerca de 9–16 cm (3,5–6 polegadas) de comprimento, excluindo uma cauda com cerca de duas vezes esse comprimento. Os Tarsius são como os Lêmures por serem noturnos e por terem olfato bem desenvolvido. No entanto, como Macacos e humanos, têm um nariz seco e coberto de pelos, e não úmido e careca como o dos Lêmures. Os olhos e a placenta também são semelhantes em estrutura.

O pequeno cérebro do Tarsier tem um enorme córtex visual para processar informações dos grandes olhos arregalados, a característica mais marcante do animal. O tamanho dos olhos e do córtex visual é provavelmente necessário devido à ausência de uma camada reflexiva (tapetum) que os olhos da maioria dos outros mamíferos noturnos possuem. O Tarsier também é incomum por ter ossos do tornozelo especialmente longos (tarsais, daí o nome Tarsier), um corpo curto e uma cabeça redonda que pode ser girada em 180°. O rosto é curto, com orelhas grandes e membranosas que estão quase constantemente em movimento. A pele é espessa, sedosa e colorida de cinza a marrom escuro. A cauda é escamosa na parte inferior como um rato, na maioria das espécies, tem uma ponta ou escova terminal de cabelo.

Os Tarsius são os únicos primatas inteiramente carnívoros, atacando insetos, lagartos e cobras. Agarrando-se às árvores, eles pressionam a cauda contra o tronco para se apoiar. Sua preensão também é auxiliada pela ponta dos dedos, que são expandidos em almofadas adesivas em forma de disco. Os Tarsius se movem pela floresta lançando-se de tronco em tronco impulsionados por seus membros posteriores muito alongados.

Os adultos vivem em pares monogâmicos e mantêm contato vocal durante a noite, defendendo o território contra outros pares por meio de vocalizações extremamente agudas. Na ilha de Celebes (Sulawesi), essas chamadas são duetos - chamadas diferentes, mas complementares, feitas por homens e mulheres. Os filhotes solteiros nascem bastante desenvolvidos, peludos e com os olhos abertos, após uma gestação de talvez seis meses.

Os Tarsius vivem nas ilhas do sul das Filipinas, Celebes (Sulawesi), Bornéu, Bangka, Belitung, Ilhas Natuna e Sumatra. As espécies diferem tanto neste intervalo que algumas autoridades tendem a classificá-las em diferentes gêneros. Na Indonésia e na Malásia, o Tarsius ocidental (Tarsius bancanus) tem olhos enormes e salientes, tornando a cabeça mais larga do que longa, ele também tem os pés mais longos e sua cauda é tufada na ponta. Ela prospera em florestas antigas e secundárias, mas também pode ser encontrada em vegetação rasteira, mesmo em torno de aldeias.

Tarsius bancanus
Tarsius bancanus

O Sulawesi do Sul, ou espectral, Tarsier (Tarsius Tarsier, anteriormente chamado de espectro Tarsius) é primitivo, com olhos menores, pés mais curtos e uma cauda mais peluda. Existem várias espécies em Celebes e suas ilhas offshore, mas a maioria ainda não foi descrita cientificamente. O mais característico é o Tarsier Pigmeu de alta montanha (Tarsius Pumilus). Até ser redescoberto em 2008, o último espécime Tarsier Pigmeu vivo tinha sido visto em 1921. O Tarsier das Filipinas (Tarsius Syrichta) tem uma cauda totalmente careca e os pés também são quase sem pelos. O assentamento humano em seu habitat ameaça sua existência continuada.

Tarsius Pumilus
(Tarsius Pumilus)

Tarsius Syrichta
(Tarsius Syrichta)

A taxonomia de Tarsier é uma questão de algum debate, entretanto, a maioria dos biólogos divide Tarsiidae em três gêneros (Tarsius, Cephalopachus e Carlito [tarsiers filipinos]) e reconhece 13 ou mais espécies. Pelo menos uma taxonomia, no entanto, reconhece apenas sete espécies e coloca todas elas dentro de Tarsius. Os Tarsius são classificados como macacos, macacos e humanos (infraordem Simiiformes) na subordem Haplorrhini, mas constitui uma infraordem separada, Tarsiiformes.

Tatu


Já identificáveis no paleoceno, os Tatus, entre os animais sul-americanos, foram dos que mais cedo adquiriram a feição atual. Caracterizam-se pela couraça articulada, revestida de placas ósseas e formada por dois grandes escudos, um no ombro e outro na anca, que se interligam por uma série de cintas transversais móveis, em número variável, conforme a espécie, de 3 a 13.

Tatu é um mamífero da família dos dasipodídeos, ordem dos desdentados, a mesma dos Tamanduás e Preguiças. Contudo, os Tatus só não têm dentes na frente: podem apresentar de 7 a 25 pequenos mas eficientes dentes em cada lado da boca. Com as patas curtas, de quatro ou cinco dedos com garras, os Tatus rapidamente escavam tocas e túneis, quer à procura de alimento (insetos, minhocas, larvas), quer como abrigos temporários ou para a reprodução.

Uma das espécies de mais ampla dispersão no Brasil é o Tatuetê ou Tatu-Galinha (Dasypus novemcinctus), de nove cintas de articulação da couraça e quatro dedos, que mede cerca de 45cm, com mais trinta centímetros de cauda. Tem orelhas longas, bem juntas no alto da cabeça, e o focinho fino. É uma das espécies em que a cada parto da fêmea todos os filhotes nascem do mesmo sexo, por provirem de um mesmo óvulo. Esse fenômeno denomina-se poliembrionia.

O Tatu-Peludo ou Tatu-Peba (Euphractus sexcinctus), de seis cintas, com pelos ásperos e longos em várias partes do corpo, que mede cerca de cinquenta centímetros, é mais comum na Amazônia e países do norte da América do Sul. Além de insetos e minhocas, come milho, mandioca, amendoim e carniça. 

O Tatu-Bola ou Tatuapara (Tolypeutes tricinctus), com apenas três cintas e cerca de quarenta centímetros de comprimento, dispersa-se do Nordeste ao Centro-Oeste. Quando se enrola, em geral para se proteger de um ataque, transforma-se numa perfeita bola. Do mesmo gênero e muito semelhante na aparência e nos hábitos é o Mataco (T. Matacos), que ocorre no Rio Grande do Sul, Argentina, Bolívia e Mato Grosso do Sul.

O maior de todos é o Tatu-Canastra ou Tatuaçu (Priodontes giganteus): possui de 11 a 13 cintas móveis na parte mediana do corpo e atinge 85 cm de comprimento, mais quase meio metro de cauda. É hoje espécie rara, ameaçada de extinção. Raro é também o Tatu-de-Rabo-Mole (Cabassous unicinctus), cuja cauda, à diferença das demais espécies, não está revestida de placas duras. O endurecimento da couraça dos tatus é progressivo e se acentua com a idade.


Referências
Abba, A. M., & Superina, M. (2010). The 2009/2010 armadillo red list assessment. Edentata, 11(2), 135-185.

Paglia, A.P.; Fonseca, G.A.B.d.; Rylands, A.B.; Herrmann, G.; Aguiar, L.M.S.; Chiarello, A.G.; Leite, Y.L.R.; Costa, L.P.; Siciliano, S.; Kierulff, M.C.M.; Mendes, S.L.; Tavares, V.C.; Mittermeier, R.A. & Patton, J.L. 2012. Lista anotada dos mamíferos do Brasil/Annotated checklist of Brazilian mammals. 2. ed. Arlington, Conservation International

Superina, M., & Loughry, W. J. (2012). Life on the half-shell: consequences of a carapace in the evolution of armadillos (Xenarthra: Cingulata). Journal of Mammalian evolution, 19(3), 217-224.

Nautilus

 

Os Nautilus - do grego marinheiro - são cephalopodes [cabeça com pés] marinhos arcaicos que foram muito abundantes no período Paleozóico, existindo ainda um gênero vivo que vive no sudoeste do Oceano Pacífico. Seus pés são modificados para tentáculos, apresentam concha externa ao corpo. Têm uma cabeça dotada de olhos bem desenvolvidos com braços  que podem segurar (preênsis).

Nautilus

São nectópodes, da família dos moluscos, que têm só uma barbatana no abdómen são animais que tem os pés achatados e membranosos, próprios para nadar, tendo uma concha formada por uma série de câmaras separadas por paredes divisórias (tabiques), que se comunica por orifícios sifonais, (extensão tubular da abertura da concha, para suporte do sifão). O Nautilus ocupa a última câmara e as outras, cheias de ar, fazem de o papel de flutuadores.

Nautilus

Nautilus