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Tamanduaí | Tamanduá-Cigarra | Tamanduá-Seda - Cyclopes Didactylus

Tamanduaí | Tamanduá-Cigarra | Tamanduá-Seda - Cyclopes Didactylus


O Tamanduaí | Tamanduá-Cigarra | Tamanduá-Seda - Cyclopes Didactylus, é um pequeno tamanduá arborícola encontrado em Suriname, Guiana Francesa, Venezuela, norte e nordeste do Brasil e na ilha de Trinidad. É uma das várias espécies de Tamanduás sul-americanos.


Esta espécie é difícil de ser vista. Não muito maior que um esquilo. Passa os dias dormindo, enroscado no alto das árvores. Só sai do lugar durante a noite, e mesmo assim não vai muito longe. Nunca desce ao chão. Possui pelagem amarelada, macia e sedosa, que lhe rendeu o nome popular de Tamanduá-Seda

Sua cauda preênsil de cerca de 25 centímetros de comprimento, funciona como um quinto membro. As mãos têm dois dedos, quatro dedos nas patas anteriores, com duas garras longas e curvas, olhos e orelhas pequenos. O Tamanduaí é o menor dos Tamanduás possuindo um comprimento do corpo de aproximadamente 20 cm e comprimento de cauda medindo em torno de de 25 cm ,seu peso raramente é maior que 400g, de cor geral marrom-acastanhada, é a única espécie de Cyclopes com listras escuras dorsais e ventrais claramente marcadas. 

Por ser um insetívoro altamente especializado (alimenta-se predominantemente de insetos em diferentes estágios), sua manutenção em cativeiro se torna muito difícil. Devido à sua vida reclusa, pouco se conhece dos hábitos deste animal, tanto que há pouquíssimas fotografias dele na natureza. Além disso, o que dificulta ainda mais os estudos, é o fato de nenhum zoológico do mundo ter um tamanduaí em sua coleção.

Taxonomia

O Tamanduaí possui pelagem muito densa e curta com coloração amarelo-dourada, que se torna progressivamente mais cinzenta e com uma listra escura no dorso quanto mais ao sul de sua distribuição. A cauda do Tamanduaí é relativamente longa e preênsil, sendo desprovida de pelos na face ventral. O membro anterior possui duas garras longas no segundo e terceiro dedo e o membro posterior apresenta quatro garras longas.[carece de fontes?

O Cyclopes Didactylus possui uma junção na sola do pé que permite dobrar suas garras para trás sob o pé e isto, aliado à sua cauda preênsil, o auxilia a se agarrar nos galhos das árvores. 

São reconhecidas sete subespécies de Cyclopes Didactylus. A Cordilheira dos Andes, devido a baixa taxa metabólica de Cyclopes Didactylus, representa uma barreira significativa entre as populações do norte e do sul.

Tamanduá-Bandeira - Myrmecophaga Tridactyla

Tamanduá-Bandeira - Myrmecophaga Tridactyla


O Tamanduá-Bandeira é uma espécie da família Myrmecophagidae, que apresenta o nome científico Myrmecophaga tridactyla. Essa espécie ocorre em vários países, tais como Argentina, Bolívia, Brasil, Colômbia, Costa Rica, Equador, Guiana Francesa, Guiana, Honduras, Nicarágua, Panamá, Paraguai, Peru, Suriname e Venezuela. No nosso país é encontrada em todos os biomas.


Essa espécie destaca-se pelo seu tamanho, sendo comum indivíduos com mais de 30 quilos e cerca de 2 metros de comprimento. A pelagem do Tamanduá-Bandeira também é marcante, apresentando uma faixa diagonal preta em seu corpo com bordas brancas. As patas dianteiras do Tamanduá-Bandeira são mais claras que as patas traseiras.

Tamanduá-Bandeira apresenta o hábito terrestre. Seus membros anteriores são fortes e musculosos e possuem dedos com garras fortes. No membro posterior, as unhas são mais curtas. Sua cauda destaca-se por ser grande e com pelos grossos.

Essa espécie alimenta-se principalmente de formigas e cupins, insetos que são capturados por sua longa língua de cerca de 60 centímetros. Seu sentido mais aguçado é o olfato, sendo a visão e a audição sentidos pouco desenvolvidas nesse animal.

Tamanduá-Bandeira é um animal que vive sozinho, sendo comum avistá-lo com outros indivíduos, geralmente, apenas no momento da reprodução e com seus filhotes. A gestação dura entre 183 e 190 dias e a fêmea comumente dá a luz a um filhote, o qual apresenta pouco mais de um quilo. Após o nascimento, a fêmea carrega seu filhote por cerca de seis meses em seu dorso.

Atualmente, o Tamanduá-Bandeira é classificado pela IUCN como uma espécie vulnerável. Desse modo, é fundamental que sejam criadas medidas de proteção para evitar a extinção desse animal.


Tamanduá-Mirim - Tamanduá-de-Colete - Tamandua Tetradactyla

Tamanduá-Mirim - Tamanduá-de-Colete - Tamandua Tetradactyla

Características

Tamanduá-Mirim tem um corpo que mede entre 87 e 110 cm e pode pesar até 7 kg, com uma cauda preênsil. Apresenta coloração predominantemente amarelada, com duas manchas pretas que se estendem dos ombros até a região posterior do corpo. A cabeça tem um focinho alongado e uma língua longa e protrátil. Possui quatro dedos nos membros anteriores, com garras longas em três destes, e cinco dedos nos posteriores, com garras curtas em cada. Assim como todos os tamanduás, não possui dentes.



Distribuição Geográfica

Ocorre em todo o Brasil, sendo encontrado também na Colômbia, Venezuela, Guiana, Suriname, Guiana Francesa, Equador, Peru, Bolívia, Paraguai, Uruguai e Argentina.


Habitat

Floresta amazônica, Mata Atlântica, Caatinga e savanas, como o Cerrado.

Alimentação

Insetívoro (cupins, formigas, abelhas e mel).

Reprodução

Gestação de 160 dias, nascendo 1 filhote.

Expectativa de Vida em Cativeiro

15 anos.


Curiosidades

O Tamanduá-Mirim é uma das três espécies da família que ocorre no Brasil, sendo as outras duas o Tamanduá-Bandeira (Myrmecophaga tridactyla) e o Tamanduaí (Cyclopes didactylus). Quando se sente ameaçado, fica em posição ereta, apoiado sobre os membros posteriores e a cauda, deixando as garras das patas anteriores livres para golpear qualquer atacante. Costuma repousar em tocas durante as horas mais quentes do dia. A mancha negra em sua pelagem lhe confere o nome de Tamanduá-de-Colete em algumas regiões.